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Rally visita municípios com safra praticamente normal

 

Semear a soja mais cedo, ainda em setembro, não foi uma boa estratégia. Em todas as regiões onde isso aconteceu, as perdas foram consideráveis devido ao longo período de exposição à seca e às altas temperaturas.

Em grande parte das regiões mais tradicionais da Cocamar, nas imediações de Maringá e no noroeste do estado, o baque está consolidado e, segundo a cooperativa, a quebra de produtividade pode chegar a 60% em relação às previsões iniciais.

Mais para o norte paranaense, no entanto, onde se semeia um pouco mais tarde, o cenário é completamente diferente, como o Rally Cocamar de Produtividade já mostrou na última semana, após visitar os municípios de Nova Fátima, Santo Antônio do Paraíso e São Sebastião da Amoreira: os produtores não só falam em uma safra normal, como esperam altas médias. O mesmo se pode dizer de algumas importantes regiões do município de Cambé, como o Caramuru, onde as lavouras são de encher os olhos.

Acompanhado do gerente técnico Rafael Furlanetto e do técnico da unidade da Cocamar em Cambé, Osmar Buratto, o Rally passou pelo município na terça-feira (25/1) e a primeira parada foi na propriedade da família do produtor Osmar Tavanti. Ele e seus três filhos cultivam 245 alqueires de soja (539 hectares) e 32 de milho (77,4 hectares), parte dos quais no Caramuru, em São Luiz (município de Londrina) e Tamarana.

 

A semeadura começou em 20/9 e se estendeu até 5/11. “Aqui no Caramuru tivemos 22 dias de estiagem, mas a soja aguentou bem”, disse Osmar, que projeta colher uma média de 140 sacas por alqueire de soja (57,8/hectare) e 400 de milho (165,2/hectare). “Normalmente, quando o tempo não atrapalha, a média da soja é de 170 sacas por alqueire (70,2/hectare). No ano passado, foi de 166 (68,5/hectare)”, detalha o produtor.

Os Tavanti investem em adubação diferenciada e não descuidam dos tratos culturais. E estão entre os poucos que conseguiram produzir na última safra de inverno, semeada ainda em fevereiro. Eles colheram a média de 180 sacas de milho por alqueire (74,3/hectare). “Quando as geadas chegaram, as lavouras estavam salvas”, comentou. Animados, eles investiram na compra de duas plantadeiras John Deere para reforçar o parque de máquinas, que esperam receber em breve.

Num giro pelo Caramuru, as lavouras dos produtores Pablo Mologni, Cláudio Peruzzi, Wilson Rhuss e Luiz Carlos Maquera, atendidos pelo técnico Osmar Buratto, exibem alto potencial produtivo, praticamente dentro das médias dos últimos anos. Segundo Buratto, no município de Cambé como um todo, 20% das lavouras se encontram em fase de maturação, 65% em granação e 15% ainda em floração.

Em outra parte do município, como na saída para Bela Vista do Paraíso, a cultura foi bastante afetada pela falta de chuvas e os danos são grandes. As primeiras colheitas nessa região tiveram médias de 50 a 100 sacas por alqueire (20,6 a 41,3/hectare).

Na vizinha Rolândia, há também lavouras em excelentes condições de desenvolvimento, como as conduzidas pelo produtor Sérgio Viúdes, morador em Cambé e que é atendido pelo técnico Marcos Zorzenon Alteia, da Cocamar. Ele cultiva 38 alqueires (91,9 hectares), distribuídos por três lotes que ficam na Estrada São Pedro, Barra Grande e Estrada São Rafael.

“Investimos bastante na correção do solo com calcário e vamos iniciar agora, na próxima safra, a aplicação de gesso. A lavoura recebe boro, também, até a fase de floração, com bons resultados”, disse Viúdes, confiante em uma produtividade entre 140 e 150 sacas por alqueire (57,8 a 61,9/hectare). Isto é, se o tempo não atrapalhar.

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