Aos 18 anos, no final da década de 1970, um balconista de farmácia de Florestópolis, no norte do Paraná, decidiu largar o emprego, juntar as economias e investir tudo na compra de um pequeno trator. O pai, o comerciante seu Lizinho, morador da cidade desde 1950, não tinha propriedade rural. Então, o jeito foi o filho, que queria ser fazendeiro, sair em busca de terras para arrendar.
Quando se recorda de como tudo começou, um filme passa pela cabeça do produtor Antônio Luiz Ruela da Silva, o Nico Ruela, hoje com 65 anos. Mesmo sem ter, na época, nenhuma experiência com agricultura, apenas vontade, ele ganhou a confiança de um juiz, o Dr. Jaci Carvalho Mendonça, que lhe arrendou um sítio. E foi a partir desse apoio inicial que o determinado jovem não parou mais.
“Eu fazia todo tipo de serviço com o trator, destoca, plantio, não tinha tempo ruim”, afirma Nico, que se tornou um produtor de respeito na região. Hoje, são mais de 300 alqueires, dos quais 250 de lavouras de soja, milho e trigo, sendo 160 irrigados. Com 20 pivôs centrais, não tem tempo ruim mesmo. “O pivô é uma espécie de seguro, que dá estabilidade à produção”, diz o produtor. Apenas dez anos depois de decidir pela vida de agricultor, ele instalou o primeiro pivô, “para não ficar dependendo de São Pedro”.
Nico tem a companhia do filho Luiz Antônio, o Niquinho, de 34 anos, para continuar sua saga e diversificar os negócios. Ele produz abóbora cabotiá em área irrigada e recentemente começou um projeto ambicioso, a produção de ovos galados – 50 mil unidades/dia – em integração com um frigorífico da região, cuja estrutura é gerida pela nora Mariana.
A família trabalha com maquinários John Deere, avança na agricultura de precisão e se fortalece no cooperativismo, sendo associada da Cocamar e da cooperativa de crédito Sicredi.
Outra história de sonho e crescimento é a do produtor José Antônio Moreno, 61 anos, de Alvorada do Sul, também no norte do Estado. A família dele chegou ali em 1935 para trabalhar no café, com o tempo foi comprando terras e se dedicou a essa cultura até 1975, quando sobreveio a geada brava. Ao chegar sua vez, o sucessor José Antônio não só deu prosseguimento aos negócios, como o expandiu, cultivando soja e milho com boas médias de produtividade.
José Antônio possui modernos tratores John Deere e sua história com a famosa marca começou há poucos anos, em 2019, depois de comprar um piloto automático. O produtor conta que, há algum tempo, experimentou um atendimento remoto prestado pela Cocamar Máquinas. Segundo seu agrônomo Lucas Anderson, o Luquinha, “foi tudo muito rápido, ficamos até surpresos. A tecnologia agrega muito”.
Ambos foram visitados pelo Rally Cocamar de Produtividade no dia 21/11, quando a Cocamar Máquinas conferiu a eles o certificado de “Propriedade do Futuro”, um reconhecimento pela parceria. Representaram a Cocamar Máquinas: Bruno Trosdorf e Pablício Araújo, especialistas em agricultura de precisão; Romildo Aparecido Pinheiro e Guilherme Cícero, consultores de vendas.
Patrocinam o Rally: Basf, Fertilizantes Viridian, Sicredi Dexis e Nissan Bonsai Motors (principais), Cocamar Máquinas, Texaco Lubrificantes, Estratégia Ambiental e Irrigação Cocamar.