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Acompanhado de comitiva portuguesa, Rally visita colheita de soja na região

No dia 26/3, o Rally Cocamar de Produtividade voltou a Cruzeiro do Sul, município a 70km de Maringá, para acompanhar a colheita do produtor Fabrício Maestrello, que havia sido visitado pela equipe no dia 12/3. Desta vez, o Rally foi acompanhado por dirigentes da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (Ajap), que cumpriu agenda na região. Lá, além de Fabrício, o grupo integrado pelo presidente da entidade, Firmino Cordeiro, o vice-presidente Henrique Silvestre Ferreira e o diretor João Mira, foi recebido pelo engenheiro agrônomo Douglas Nascimento, da unidade da Cocamar em Paranacity.

Antes do deslocamento para aquele município, o Rally acompanhou uma reunião dos portugueses na Cocamar, onde mantiveram contato com o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço, o gerente de Cooperativismo, João Sadao, e o historiador André Botelho. Um dos objetivos da visita foi a troca de informações e conhecimentos para fortalecer o associativismo em Portugal. Fundada há 41 anos, a Ajap conta com mais de 3,5 mil associados ativos.

O vice-presidente da Ajap, Henrique Silvestre Ferreira, já foi premiado pelo Parlamento Europeu como o Jovem Produtor Inovador da Europa. Ele produz grãos (trigo e milho), azeitonas, amêndoas e atua no mercado com marca própria de azeite. Detalhe: é nascido em Maringá, onde seu pai, Antônio Silvestre Ferreira, viveu de 1975 a 1999, onde se casou com dona Míriam. Além de Henrique, tiveram outros três filhos, todos nascidos em Maringá. Henrique é neto do ex-diretor e ex-presidente da Cocamar, Oswaldo de Moraes Corrêa, falecido na década de 1990. Por isso, eles conheceram também o Acervo Histórico Reynaldo Costa, onde há vários registros fotográficos de Oswaldo.

A programação incluiu, ainda, uma passagem pela Cocamar Máquinas/John Deere, para uma apresentação, a cargo do coordenador do Centro de Soluções Conectadas (CSC), André Payão, das modernas tecnologias de conectividade e agricultura digital. De lá, em uma tela, os portugueses visualizaram as máquinas em operação do produtor Fabrício Maestrello, que são acompanhadas remotamente em tempo real.

Chegando à propriedade, o grupo soube que a média de produtividade nessa área vem sendo de 45,4 sacas por hectare (110/alqueire) e o tempo firme vem ajudando a acelerar os trabalhos. Havia quatro colheitadeiras em atividade.

Fabrício cultiva um total de 3 mil hectares na região noroeste do Paraná, de solo arenoso, tendo começado a lidar com a produção de grãos há cerca de dez anos, utilizando tecnologias de ponta. “Nessa região é preciso ter a tecnologia ao nosso lado e os maquinários adequados, porque produzir na areia é desafiador”, afirmou o produtor. Fabrício faz parte do projeto Propriedade do Futuro, implementado pela Cocamar e a sua concessionária John Deere.

No ano passado, sua média foi de 60 sacas por hectare, trabalhando em áreas, inclusive, que tinham vindo do cultivo de cana, que são mais exigentes em manejo e insumos. Mas, para a atual safra, diante das adversidades climáticas enfrentadas, sua expectativa é fechar entre 33 e 41 sacas/hectare.

Em sua 9ª edição, o Rally Cocamar de Produtividade conta com o patrocínio da Basf, Sicredi Dexis, Nissan Bonsai Motors, Fertilizantes Viridian, Cocamar Máquinas/John Deere e Estratégia Ambiental.

ILP viabiliza propriedade no areião

Ainda em Cruzeiro do Sul, com seus solos de baixo teor de argila, o produtor João Ângelo Leonardi e o filho Eduardo, que é engenheiro agrônomo, mantêm uma propriedade com 290 hectares onde é conduzido, há anos, um sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). São 87 hectares cultivados com soja que, nesta safra 2023/24, apresentaram uma produtividade média de 54 sacas por hectare; já a área de pastagem, onde há 300 cabeças destinadas para cria e engorda, se estende por 170 hectares.

Promotor público aposentado, João Ângelo cita que a integração é um projeto de longo prazo. A família possui a propriedade há 23 anos e por muito tempo trabalhou apenas com pecuária, tendo implementado a ILP aos poucos, por incentivo e a orientação técnica da Cocamar, começando com 30 hectares. Atualmente, eles são assistidos pelo agrônomo Douglas Nascimento, da unidade da cooperativa em Paranacity. “Ao longo dos anos, fomos aprendendo a lidar com a integração, fazendo os necessários ajustes e investindo nos maquinários”, afirma João Ângelo, para quem é preciso fomentar a integração na região, onde é comum encontrar pastagens degradadas.

O produtor explica ainda que a soja entra para promover a reforma das pastagens e a melhoria do solo, além de, é claro, proporcionar uma renda extra que ajuda no equilíbrio financeiro da propriedade. No ano passado, pela primeira vez, foi cultivado sorgo como alternativa para diversificação de culturas no inverno, obtendo-se a média de 70 sacas por hectare. No entanto, devido a uma série de problemas, como ataque de pragas e doenças, os resultados não foram considerados satisfatórios.

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