Na Expoingá 2023, o público visitante vai ter a oportunidade de conhecer 17 raças do rebanho bovino nacional. São animais dos principais planteis do País, frutos de um rigoroso processo de aprimoramento genético, focado no aumento da produção e da qualidade de carne e leite.
De acordo com a presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Maria Iraclézia de Araújo, é o maior número de raças bovinas expostas em uma feira do gênero da atualidade. “Fizemos um trabalho personalizado com os criadores e os cerca de 50 anos de existência da Feira falou mais alto para convencê-los a estarem presentes no Parque de Exposições, de 4 a 14 de maio, durante a Expoingá”, destaca.
O diretor de Pecuária da SRM, Jucival Pereira de Sá, ressalta que a variedade de raças confirmada na 49ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá reflete o grau de importância do evento para o cenário nacional. “Promovemos o ambiente ideal para os criadores apresentarem o resultado do investimento que eles fazem na seleção do plantel e na melhoria da carne e do leite consumidos pelos mercados nacional e internacional”, acrescenta.
Equinos
No setor de equinos, serão quatro raças. Estarão expostos exemplares do Quarto de Milha, Paint Horse, Appaloosa e Mini Horse. Além da presença, será possível acompanhar o desempenho dos animais nas provas funcionais, como Três Tambores e Laço em Dupla, realizadas nos dois fins de semana da Expoingá, no Complexo “Giovani Ridolfi” e, na Arena Coberta, durante o Rodeio.
Ovinos
Para o Pavilhão de Ovinos, estão confirmadas 20 raças. Destaque para a Suffolk, Dorper, Texel, Corriedale, Santa Inês, Rampshire, e Ile de France. “É uma área bastante visitada pelo público em geral e de muita troca de experiência e negócios entre os criadores e quem deseja ingressar na criação de ovelhas e carneiros”, afirma Jucival.
Caracu é novidade
Uma das novidades da 49ª Expoingá é a presença da raça caracu. Trazidos para o Brasil, pelos colonizadores portugueses, os primeiros animais desembarcaram, em São Vicente, no litoral paulista, em 1534. Com dupla aptidão, para produção de carne e leite, converte o investimento em lucros.
Hoje, a raça é muito usada para o cruzamento industrial, com vacas que apresentam sangue zebu. A descendência apresenta bom ganho de peso e rendimento de carcaça. As mães são produtoras de leite, que inclusive pode ser usado para produção de queijos.
Em franca expansão no Brasil, o rebanho reúne uma população de 50 mil animais puros. Com crescimento expressivo na região Centro-Oeste do País.