Os 30 alqueires do produtor Joel Alves e de sua esposa Lucineia, localizados na Água Pau d’Alho, em Palmital (SP), exibem uma soja de primeira qualidade. “O potencial é grande, estamos falando em 150 sacas de média”, diz Joel, tomando por base os 140 sacos colhidos na safra do ano passado.
Margeando o Paranapanema e com uma exuberante área verde, o sítio está em poder da família há mais de 70 anos, desde quando seu Jerônimo, o pai de Joel, o desbravou. A soja entrou na receita da propriedade em 1974 e, a partir de então, passou a ser o seu carro-chefe. Eles cultivam, também, milho durante o inverno, cuja média tem variado entre 200 e 250 sacas por alqueire.
Com um casal de filhos e três netos, os Alves são assistidos pelo engenheiro agrônomo Alan Felipe Osório Oliveira, da unidade local da Cocamar.
Segundo Joel, as coisas melhoraram muito desde a chegada da Cocamar ao município, em 2016. Antes, não havia um bom atendimento, alguns comerciantes aplicavam calotes e, não raro, um caminhão carregado de milho podia ficar dois dias numa fila, pois o recebedor não vencia secar.
“Hoje é muito diferente, temos estrutura, qualidade dos produtos e segurança”, afirma o produtor, ressaltando: “foi com a vinda da Cocamar que a gente percebeu o quanto estávamos desatualizados em relação às práticas e tecnologias agrícolas”.
No seu entendimento, a evolução é visível. Já no começo, a cooperativa começou a incentivar os produtores a corrigirem o solo com calcário e a adotarem tecnologias para o incremento da produtividade.
Seguindo a orientação técnica dos profissionais da unidade, Joel melhorou suas médias e, graças ao bom desempenho, investiu recentemente na aquisição de máquinas modernas.
“A Cocamar vive um excelente momento em Palmital”, afirma o gerente Natan Borges, lembrando que em dezembro último foi inaugurada a nova unidade, às margens da rodovia Raposo Tavares, com investimentos de mais de R$ 60 milhões, “o que reflete o alto nível de participação dos produtores”. Borges responde também pela loja de Salto Grande, a 30 quilômetros, aberta no dia 16/2.
São cerca de 400 cooperados ativos – a maioria formada por pequenos proprietários – e uma expectativa de recebimento de soja de pelo menos 60 mil toneladas, praticamente o dobro em comparação às 33 mil toneladas do ciclo anterior (2021/22).
Tranquilos, esperando pela hora da colheita, Joel e Lucineia dizem estar na expectativa de que 2023 seja um de seus melhores anos.
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