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Irmãos empreendedores crescem arrendando terras

A família Gusman tem histórico na região de Paranacity, no noroeste paranaense. José Gusman Nunes, o Zé Ico, chegou ali em 1947, onde foi cafeicultor e, ao lado do filho João, investiu também no cultivo de algodão.

Terminados os ciclos dessas culturas, as pastagens tomaram conta e os produtores começaram a sofrer com a falta de alternativas. Foi o caso de João que, em sua pequena propriedade, lidava com produção de leite.

A incerteza em relação ao futuro, entretanto, ficou para trás quando seus dois filhos, Edson (o Tato), hoje com 41 anos, e Edmarcos (o Ed), 37, decidiram empreender. Eles contam com o incentivo e a experiência de vida do pai e a orientação técnica prestada pela Cocamar. O objetivo era viabilizar um novo negócio, a produção de soja e milho, vendo que esses promissores cultivos se expandiam pelos solos arenosos da região de Paranacity.

“Começamos com 2 alqueires e meio e hoje já estamos produzindo grãos em 130 alqueires”, diz Tato, afirmando, ao lado do irmão, que o crescimento deles vem acontecendo “com muito planejamento e, principalmente, pés no chão”. No dia 26/10, ambos receberam a visita do Rally Cocamar de Produtividade numa propriedade recém-arrendada em Cruzeiro do Sul.

Como oitenta por cento das terras que cultivam são arrendadas, o desafio se torna ainda maior, mas, com seus resultados, eles conquistaram a confiança dos proprietários. Em média, colhem 120 sacas de soja por alqueire. Nem mesmo os reveses, como a falta de chuvas no último período (2021/22), que reduziu a produtividade para 90 sacas por alqueire, são capazes de desanimá-los.

Para enfrentar momentos adversos e manter o equilíbrio nas finanças, Tato e Ed diversificam os negócios: eles cultivam 16 alqueires com colorau e, no inverno, dedicam-se à produção de milho, cuja média neste ano variou entre 200 e 220 sacas por alqueire.

“Produzir no arenito exige muito profissionalismo, uso de tecnologias recomendadas e dedicação”, comenta o engenheiro agrônomo Alisson Galbiati, da Cocamar, que presta assistência técnica aos irmãos.

Sempre com a orientação da cooperativa, eles não descuidam, por exemplo, da palhada que recobre o solo – item fundamental para a sustentabilidade do sistema de plantio direto -, cultivando forrageiras como milheto e braquiária. O plantio os dois fazem juntos, enquanto a pulverização fica a cargo de Tato e a colheita sob a responsabilidade de Ed.

Agora, como muitos proprietários estão deixando de arrendar para a usina, a expectativa é que novas oportunidades de terras apareçam, mas os dois irmãos são comedidos e lembram que o solo advindo de canaviais exige vários anos de investimentos para a sua readequação ao cultivo de grãos.

O pai continua acompanhando o trabalho de ambos, sempre fazendo ponderações e aconselhamentos. “Para nós, o apoio do pai traz mais segurança”, afirma Ed, falando também do quanto se sentem seguros em trabalhar com a Cocamar, onde são cooperados cem por cento. No passado, quando ainda não havia entreposto da cooperativa em Paranacity, o avô deles, Zé Ico, levava seu café para entregar na Cocamar em Maringá.

“Essa parceria entre os dois irmãos é um diferencial para o sucesso”, pontua o gerente da unidade da Cocamar, Lucas de Marchi, ressaltando o fato de que ambos possuem uma boa estrutura de máquinas e não dependem de prestadores de serviços.

Em sua oitava edição, o Rally Cocamar de Produtividade conta com o patrocínio da Basf, Sicredi Dexis, Nissan Bonsai Motors e Fertilizantes Viridian (principais), Cocamar Máquinas, Texaco, Estratégia Ambiental e Irrigação Cocamar. Apoio: Cesb, Aprosoja/PR e Unicampo.

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