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Safratec 2024 – muitas oportunidades e conhecimento

Cooperados e equipe técnica da Cocamar fazem uma avaliação positiva de uma das mais importantes vitrines tecnológicas do agro regional

A avaliação do gerente técnico Rodrigo Sakurada em relação à 34ª edição do Safratec 2024, realizado dias 17 e 18 de janeiro na Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) da Cocamar em Floresta, “é muito positiva”. Segundo ele, quando o tempo ajuda, os produtores se sentem ainda mais estimulados a participarem do evento, que acontece anualmente, sempre no mês de janeiro.

DE LONGE – Os produtores vieram, inclusive, de municípios distantes, como Nova Fátima, na região norte do estado, a quase 200 km de Maringá, onde Carlos Rocha e sua esposa Enilza produzem café, soja e mantêm atividade pecuária. “Não se pode perder a oportunidade de conhecer as novidades do setor agropecuário e o Safratec é sempre interessante”, afirmou Carlos.

VALE A PENA – De São Jorge do Ivaí, a 50 km de Maringá, o produtor Rony Deganutti veio não só para ver cultivares e tecnologias para adotar na propriedade da família, mas prestigiar o filho Matheus, engenheiro agrônomo que trabalha na Syngenta, uma das empresas participantes. “O Safratec é uma feira que vem crescendo a cada ano, vale a pena participar”, destacou.

MUITA COISA PRA VER – E, do outro lado do mapa, de Altônia, no extremo noroeste do estado, a cerca de 250 km de distância, o jovem produtor Felipe Faria veio em companhia da mãe, Geni, em busca de informações técnicas para aprimorar os negócios, que se resumem à produção de café, grãos e citros. Engenheiro agrônomo, Felipe percorreu os estandes, estações técnicas e unidades demonstrativas. “Tem muita coisa pra ver”, frisou.

VISITANTES – De acordo com Sakurada, o calor forte das últimas semanas “não é obstáculo e nem novidade” e, na soma dos dois dias, mais de 6 mil visitantes estiveram na feira, o que atendeu às expectativas.

ELOGIOS – De uma forma geral, o que se ouviu nos dois dias foram elogios à organização, com água gelada distribuída em inúmeros pontos ao longo das instalações do Safratec, ao fornecimento de protetor solar na entrada, à agilidade no almoço oferecido gratuitamente e, em especial, à qualidade das estações técnicas e demonstrações, algumas delas a cargo de especialistas de instituições de pesquisa.

ATRAÇÕES – A Embrapa e a Fundação Meridional, por exemplo, fizeram o lançamento de uma nova cultivar de soja, BRS 1064IPRO, adaptada para a região e com alta produtividade. As quatro estações técnicas foram outra grande atração: os benefícios da correção do solo para que as tecnologias apresentem todo o seu potencial e isto se reflita na produtividade das lavouras, com o professor doutor Marcelo Batista; a importância da inoculação na cultura da soja, com o professor doutor Tadeu Inoue; a importância do manejo fitossanitário na cultura da soja, com o professor doutor Dauri José Tessman; e o manejo de plantas daninhas de sementes contaminantes, com os professores doutores Rubem de Oliveira Jr. e Denis Fernando Biffe.

ILPF – A exposição de máquinas agrícolas da Cocamar Máquinas/John Deere foi, também, um show à parte, além das apresentações do drone de pulverização na área dos fertilizantes Viridian, as Sementes Cocamar, os sistemas fotovoltaicos da Cocamar Energia, um balcão de negócios com várias oportunidades aos cooperados, o tradicional espaço do cooperativismo, com a presença dos influenciadores do agro Os Pimentinhas, e estandes de dezenas de empresas e instituições de pesquisa parceiras. Entre as áreas demonstrativas, destaque para a de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), no qual a Cocamar é uma das pioneiras no país.

DETALHES – “A gente sempre pensa em organizar o melhor evento possível”, comentou o gerente técnico: “o evento é realizado pela Cocamar, mas construído em parceria com várias empresas e instituições parceiras. Tudo é pensado nos detalhes para que os visitantes se sintam confortáveis e saíam satisfeitos, com muitas informações técnicas para melhorar os seus negócios”.

DEMANDAS – De acordo com ele, o planejamento do Safratec é permanente, mas os trabalhos, efetivamente, começam após a realização do Dia de Campo de Inverno, em julho. Tudo começa com uma avaliação das principais demandas do setor, que podem mudar ao longo dos meses e a feira vai procurar mostrar o que os produtores querem saber sobre, por exemplo, o controle de uma praga ou doença, ou variedades mais tolerantes e produtivas.

TEMAS – “Temos também consultores que estão conosco para passar essas informações aos produtores e isto torna ainda mais interessante os contatos, pois é a oportunidade para tirar dúvidas, enfim”, disse Sakurada. “Nós pensamos de sete a oito temas que podem ser discutidos e voltados ao momento de realização do Safratec, muitos deles embasados em trabalhos que temos dentro da própria UDT”.

SEGURO – O Safratec transpareceu, também, o momento de dificuldades enfrentadas pelo setor, principalmente em relação ao clima, admitindo-se perdas nas lavouras em função da irregularidade das chuvas e ao calor intenso. Segundo o gerente da Corretora Cocamar, André Barberá, um terço dos cooperados que contrataram o seguro rural já fizeram o acionamento do mesmo, mas ainda não há números conclusivos quanto a isso, os quais devem ser definidos assim que avançar a colheita, a qual já está começando em algumas regiões.

PALHADA – Ao fazer a abertura do Safratec 2024 no dia 17, o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, destacou a importância de os produtores atentarem para o uso de novas tecnologias, mas, lembrou que eles precisam, ao menos, fazer o básico, como uma adequada correção do solo e a palhada para cobertura.

SOLO – “Calcário e palhada são duas palavras que não podem sair da cabeça”, afirmou, ao lembrar que há alguns anos, um levantamento realizado no estado de São Paulo, pelo então secretário da Agricultura Francisco Maturro, apontou que 65% dos solos paulistas não eram corrigidos regularmente. “Sem um solo corrigido, um bom adubo não faz o efeito esperado”, comentou, ao citar que a palhada também não pode ficar em segundo plano. “Numa situação como a que estamos vivendo, de chuvas irregulares e forte calor, a lavoura mantida a descoberto não tem a menor chance”, disse, ao frisar que a palhada mantém por mais tempo a umidade no solo, beneficiando a planta.

IRRIGAÇÃO – Entre os convidados, o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR/PR), Natalino Avance de Souza, afirmou que o governo do Estado vem procurando incentivar a sustentabilidade no campo, cobrando que os pequenos produtores, por exemplo, tenham acesso à irrigação. Entre outros assuntos, ele comentou também que, nesse sentido, está sendo estudada a volta do programa de microbacias hidrográficas, que já fez do Paraná uma referência no país e no exterior.

SUSTENTABILIDADE – No dia 18, ao participar da solenidade de abertura, o presidente executivo Divanir Higino destacou em seu pronunciamento que as tecnologias oferecidas no evento contribuem para uma agricultura mais sustentável. A adoção de práticas como um bom plantio direto, segundo ele, com a cobertura bem feita de palhada sobre o solo, ajuda a amenizar o impacto das altas temperaturas, mantendo a superfície úmida por mais tempo. “São orientações preconizadas pela Cocamar há muitos anos, mas elas não deixam de ser atuais e precisam ser lembradas com frequência”, assinalou.

SOCIAL – Por fim, como também é praxe no Safratec, os visitantes fizeram sua contribuição social, trazendo tampinhas plásticas e lacres de latas de bebidas que foram deixados na entrada. Com a soma desses itens e a sua comercialização, a Cocamar pretende levantar recursos para a aquisição de cadeiras de rodas que vão ser doadas a entidades assistenciais.

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