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“A roça é o meu dia a dia”

Desde criança, Lucineia trabalha no campo e cresceu como agricultora com o marido Joel conquistando, lado a lado, o futuro dos filhos e netas

“A roça é o meu dia a dia, a minha vida. Na minha época era difícil estudar e a agricultura foi a minha faculdade, onde a gente aprende algo novo a cada dia. Tenho o maior orgulho de ser agricultora”. A afirmação de Lucineia Osório Alves, de Palmital, São Paulo, traduz a realidade de mulheres fortes e atuantes que aprenderam com os pais o valor da terra e cresceram com os maridos, construindo um patrimônio e ajudando a escrever a história de uma região.

LADO A LADO – Lucineia é casada há 45 anos com Joel Alves, que sempre incentivou a parceria da esposa e dos filhos, envolvendo a todos com o dia a dia da propriedade. Os 40 alqueires da família são destinados basicamente ao plantio de soja e milho, e há só uma pequena parcela com cana-de-açúcar. No início da vida dos dois, após herdar as terras do pai de Joel, eles plantaram muito algodão, até 1984, quando substituíram a cultura pelos grãos. E por um tempo, também prestaram serviços para produtores vizinhos como forma de ganhar um extra. “A gente sofre junto com a falta de chuva, com as perdas de produtividade, mas também comemora junto o sucesso”, diz.

ORIGEM RURAL – Os dois são de origem rural e cresceram ajudando aos pais. Desde criança Lucineia queria aprender a manobrar o trator e as demais máquinas agrícolas, mas, pequenos produtores arrendatários, os pais plantaram de tudo, desde algodão, café e feijão, mas sempre pagaram pelo uso de máquinas de terceiros.

NA LIDA – Lucineia aprendeu a dirigir caminhão, operar trator e até colheitadeira, mas não gosta muito de lidar com a colheita. “Dá um pouco de medo”, confessa. Mas, durante a operação, dá todo apoio ao marido e ao funcionário entregando a safra na Cocamar com o caminhão. Também enquanto o marido almoça, assume a boleia do trator para não parar o serviço, quando está corrido. “Hoje o guincho e o bag facilitam muito a nossa vida e temos um funcionário que ajuda, mas já dei duro lado a lado com meu marido”, conta a produtora.

EDUCAÇÃO – Trabalhando juntos, os dois foram crescendo, adquirindo um pedaço de terra de tempos em tempos até chegar à área atual. Também investiram na educação dos filhos – Fábio e Fernanda – e fizeram questão que ambos fizessem faculdade – são formados em Contabilidade -, mas também ensinaram como lidar com as lavouras, pensando na sucessão familiar. Desde pequenos, Fábio e Fernanda acompanhavam os pais no sítio. E até hoje, mesmo tendo sua vida na cidade, os dois, sempre que podem, dão uma mão para os pais.

NETAS – A exemplo dos filhos, as netas de Lucinéia e Joel já têm se interessado pelo serviço na propriedade. Formada em Veterinária, Gabriela, a mais velha, brinca que se não gostasse tanto dos bichos, seria engenheira agrônoma e até as menores, Graziela, 13 anos, Lavínia, 10 anos e a bebe, Estela, estão sempre no sítio e amam acompanhar os avós. “Estamos preparando nossa sucessão”, afirma Lucineia.

SUCESSÃO – Ela cita que era difícil toda a família sobreviver só da propriedade, já que não tinham muita terra. Então fizeram questão de proporcionar aos filhos a oportunidade de terem uma profissão. Mas, também fizeram questão de ensinar a lidar com a terra e a amar o trabalho e a vida no campo. “Estamos sempre orientando eles e até as nossas netas. Isso tudo será delas um dia”.

APOIO – Segundo Lucineia, ela e Joel têm conseguido acompanhar os avanços tecnológicos nas lavouras graças ao suporte técnico oferecido pela Cocamar. Sempre que possível, os dois participam de dias de campo e palestras, além de contarem com a assistência técnica dos profissionais da unidade de Palmital. “Contar com a Cocamar nestes seis anos em que a cooperativa atua na região foi muito importante”, resume.

Natan e Alan da Cocamar com os produtores
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